quinta-feira, 8 de outubro de 2015

  O ato de se sair impune mesmo sendo culpado.

    Não é de hoje que me pego virando um ultra fã de alguma série da qual eu assisti o primeiro episódio ao acaso. Este é o caso da série How to Get Away with Murder, (Como sair impune de um Homicídio), série produzida pela ABC, tendo inicio no dia 25 de setembro de 2014. Na verdade, eu peguei o primeiro episódio para assistir somente pelo fato de que vi o ator
Alfred Enoch ( o Dino Thomas de Harry Potter) no elenco. Sempre que alguém que trabalhou nos filmes do Harry me chamam a atenção(Potterhead!!!!!). Mas logo nos primeiros minutos do primeiro episódio eu logo vi que tinha encontrado aquela série especial que eu há tempos não via, aquele tipo de série que a gente não consegue ficar sem assistir ao menos um episódio por dia.

E qual a razão desta série me chamar tanta a atenção? Bem eu explico. HTGAWM conta a história de Annalise Keating, uma professora de Direito Penal em uma universidade muito cultuada na Filadélfia. Além de professora ela é Advogada de Defesa, ou seja, é ela quem tem de provar que seu cliente não é culpado de um crime(Mesmo ela sabendo que em alguns casos na verdade seu cliente é o culpado.). Mulher de respeito e uma advogada de alta habilidade ela é casada com um renomado psicólogo, Sam, e diante de todos a sua volta ela parece ser uma mulher feliz e bem sucedida. Mas como todos sabemos as aparências em geral enganam e a vida de Annalise não é este mar de rosas que ele aparenta ser.
A série começa com Annalise selecionando os melhores alunos da turma para trabalharem com ela, propondo uma espécie de competição entre eles valendo um troféu. Os alunos são Connor Walsh (Jack Falahee), Michaela Pratt (Aja Naomi King), Asher Millstone( Matt Macgorry), Laurel Castillo(Karla Souza) e Wes Gibbins( Dino Thomas kkkk), todos são alunos que desde sempre seriam cotados como os melhores, em exceção de Wes. A série começa com os alunos de Annalise desesperados por que mataram alguém, tirando Asher que não estava com eles. A série então começa a voltar no tempo e assim o episódio segue, mostrando como eles se conheceram e como tiveram que lidar com um primeiro caso juntos. Até aí se a série não lhe agradou espere até o final do episódio, pois HTGAWM não é aquelas séries onde todo episódio se foca um um caso diferente que é resolvido no final do mesmo. A série apesar de em alguns episódios ter casos dos quais os alunos e Annalise se juntam para inocentar alguém, o foco da série é mostrar em cenas até então desconexas o futuro no qual o crime que Wes, Michaela, Laurel e Walsh cometem seja explicado.
Por isso é impossível de deixar de assistir a série, pois a cada momento surgem novos fatos, fatos esses que irão determinar o que aconteceu com a "vítima" dos alunos de Annalise. Se não bastassem a aula que o seriado mostra sobre como inocentar uma pessoa(independentemente dos métodos que se use para conseguir as provas) a série lhe prende em uma situação tensa, onde quem assiste se sente tão pressionado e tão desesperado por pistas novas que faz quem assiste se sentir tão cúmplice do crime quanto seus verdadeiros culpados.

Além disso os personagens da série são muito bem construídos, todos com seus segredos e manias, os quais vão sendo mostrados ao longo da série, o que faz os personagens se tornarem quase íntimos com quem assiste, além de mostrar que nenhum ali é inocente, mas também não são pessoas terríveis e cruéis, são somente pessoas que amam, sentem ódio, medo e todos os sentimentos que nos tornam humanos. A atuação brilhante de muitos dos atores na série faz com que ela se torne quase real, como se estivéssemos vendo através de um espelho a vida de diversas pessoas, onde elas se mostram como realmente são. Destaque obviamente para Viola Davis, que merecidamente conseguiu o troféu de Melhor atriz em série dramática, deixando para trás atrizes como Tatiana Maslany e suas incontáveis Clones da série Orphan Black.


 Falar mais do que isso é estragar a série por isso recomendo a todos a assistir este seriado, que está no inicio de sua segunda temporada, conquistando cada dia mais pessoas que como eu, gostam de um boa história de mistério recheada de situações que qualquer um, até mesmo você, pode um dia ser envolvido.
 
 
 

quarta-feira, 29 de julho de 2015

                   Provações em nome da Força



Eu sempre quis escrever algo sobre Star Wars, que é uma das sagas que marcou minha infância e que me fez continuar fã das historias mesmo depois de tantos anos. Então eu ganhei de presente um livro, e este livro é nada mais nada menos do que Star Wars:Provação.
O livro faz parte da saga literária expandi original Legends, no qual somos apresentados a várias aventuras que se passam no universo de George Lucas. Mesmo que os novos filmes não serão baseados nestas obras, o roteiro poderá utilizar de fatos que ocorrem nos livros. E em Provação vemos a evolução do universo galáctico, e querendo ou não depois de ler o livro, começamos a tecer teorias de possíveis coisas que provavelmente acontecerão neste tão aguardado sétimo episódio. Mas vamos ao livro em si.


    Provação se passa quarenta anos depois dos eventos do filme O Retorno de Jedi, e vemos agora Luke Skywalker como o grão-mestre Jedi. A aventura começa com Han Solo e sua esposa Leia(Agora um cavaleira Jedi) em um bar na Fenda Chiloon, lugar que fica fora da jurisdição da justiça galáctica. Os dois se veem em uma situação perigosa, onde eles tem de lutar para sobreviver, e ainda ajudar seu amigo Lando Calrissian. Dizer mais sobre o livro e acabar com a leitura, mas digo que será uma das melhores experiências literárias sobre os Jedis que você poderá ter em suas mãos.

Não irão faltar situações perigosas, suspense e até mesmo romance. Os vilões são personagens muito cativantes, tendo seu passado e personalidades muito bem desenvolvidos pelo autor. Vale cita a indomável e poderoso Savara Reine, uma jovem Sith, que cativa quem ler com seu jeito simpático e muitas vezes sádico, onde vemos ele tomar decisões um tanto quanto cruéis ate mesmo para um Sith.
 
O livro também nos mostra o que aconteceu com maioria dos personagens que acostumávamos a ver nos filmes, e se você nunca leu nenhum livro do Star Wars é legal que leia esse primeiro, pois ele abrange bem os fatos passados e nos mostra o que aconteceu, fazendo com que a pessoa que está lendo se sinta com aquela nostalgia quando nos deparamos com uma sequência de algo que não vemos a tanto tempo. É claro que os personagens que mais amamos estarão presentes, como C3po, R2d2, Han, Leia,Luke entre tantos outros.
Além é claro de contar com personagens novos que são tão carismáticos quanto os que já conhecíamos. Então recomendo a todos que peguem este livro e leiam com bastante carinho, Troy Denning não é um novato em escrever um livro sobre Star Wars( tendo escrito aproximadamente mais de dez livros deste universo), o que faz com que você realmente se sinta naquela tão amada galáxia muito, muito distante.

sábado, 25 de julho de 2015

                                  Entre armas e rosas



     Olá galera, faz tempo que eu não escrevo nada no blog. Sofri um acidente de ônibus e tive de ser operado(estourei o apêndice), por isso não tinha possibilidades de escrever. Mas desastres a parte estou de volta.
    E para marcar a minha volta eu escolhi falar sobre um dos primeiros animes que realmente me marcou. Eu falo do anime Gungrave, que foi criado por Yasuhiro Nighthow(conhecido pela série de animes Trigun). Na verdade Gungrave foi criado para ser um jogo do extinto e saudoso Ps2, mas como tudo aquilo que é bom, ele foi ganhando espaço fora de sua mídia principal. Então o criador foi chamado pelo magnifico estúdio Madhouse(Sim, eu amo muuuuuuito este estúdio) ele é o responsável por fazer adaptações soberbas de animes como Death Note, Monster, Nana, Hajime no ippo e o recente Death parede.). O estúdio decidiu que queria fazer um aproveitamento do belíssimo enredo que o jogo havia mostrado.
Com isso foi criado o anime chamado Gungrave Project, que mostra com detalhes a historia fascinante na qual tornou o jogo tão conhecido. Produzido pelo diretor Toshiyuki Tsuru, com roteiro Yousuke Kuroda( diretor de Gundam e Onegai Teacher)o anime rendeu magníficos 26 episódios, que contava a melodramática vida de Brandon Heat que ficava dividido entre o amor de Maria e a amizade de Harry Macdowell.
 
A história começa num futuro um pouco distante com uma garota chamada Mika fugindo de criaturas bizarras que queriam sua cabeça. Depois de momentos de perda e desespero, Mika encontra a pessoas que sua mãe dissera que iria protege-la com todas as suas forças. O caminhão onde Mika se encontra é atacado pelas criaturas e eis que seu protetor acorda de seu sono, pronto para por sua vida em prol de proteger a jovem garota. Até aí o enredo pode até parecer batido, mas isso é somente no primeiro episódio, a partir do segundo a historia entra em uma aula de como fazer um bom enredo.
 
 
Nós somos apresentados a muitos anos atrás, onde somos apresentados Brandon Heat e Harry Macdowell, amigos inseparáveis que lutam nas ruas como punks para tentar sobreviver na favela violenta onde eles cresceram. Sem Spoilers(acho que não contei nada demais kkkkkkk) a historia nos apresenta diversos personagens, que são ricos em sua historia e sentimentos, que em algum ponto ou outro da historia vão se interligar. Brandon Heat é um jovem calado, que mais escuta do que fala, mas que mostra sua personalidade de acordo com suas ações e até mesmo seus sacrifícios. Harry já é ambicioso, belo, que quer subir ao topo da sociedade de qualquer maneira, e levar seu amigo junto com ele. Mas como na vida as coisas não seguem o caminho que muitas vezes preparamos para nós mesmos, vemos que as escolhas de cada um tem forte relação do futuro onde Mika vive. É impossível não deixar de querer acompanhar o anime até seu fim. Cheia de emoção, ação e cenas de tirar o fôlego( A cena do elevador vai chocar vocês), o anime vai fazer você querer ver ele muitas e muitas vezes seguidas.
Na verdade o anime, pelo menos no meu ponto de vista é uma mistura perfeita do Exterminador do Futuro e o Poderoso Chefão( Sim tem um personagem que é idêntico a Michel Corleone no Padrinho part 3), mostra que são nossas escolhas do passado que vão ditar nosso futuro e que nem todas as amizades duram para sempre.
 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

                 As várias faces de si mesmo




Muitas vezes nos perguntamos como seríamos se um dia mudássemos nosso jeito de andar, vestir ou agir. Como seríamos se fossemos outra pessoa, ou se ao menos existissem outras pessoas com nós, mas com sua própria personalidade. Provavelmente foi essa a ideia de Graeme Manson e John Fawcett ao criarem a série Orphan Black. A série canadense conta a história de Sarah Manning, uma órfã britânica com uma ficha bem suja, que ao voltar para sua cidade presencia o suicídio de uma mulher idêntica a ela.
Sarah rouba os pertences da mulher e decide se passar por ela para poder limpar sua conta no banco, para então poder ter uma boa vida com sua filha Kira e seu irmão Felix. Mas viver a vida da falecida Beth Shields acaba se tornando um pesadelo para Sarah. Primeiramente ela descobre que Beth era uma detetive, depois tem de driblar o namorado de Beth, mas o pior de tudo isso foi que ela encontra outra mulher idêntica a ela. Sarah então se vê dentro de uma trama que envolve clonagem humana, onde todos são suspeitos. Falar mais do que isso é estragar a emoção da série, e emoção é o que não falta.
O primeiro episódio começa com uma premissa meio forçada, com Sarah vendo um suicídio e logo querendo se passar pela morta, mas quando você notar, já está no fim do episódio sem nem piscar os olhos. A trama é tão envolvente que faz você perder o fôlego ao assistir, como se cada segundo perdido fosse algo realmente importante, o que não deixa de ser verdade.
Não tem como não falar da série e não citar a brilhante  atriz Tatiana Maslany, a atriz canadense não só interpreta muitas clones, ela simplesmente dá vida a elas. Não é mentira você dizer que ao longo dos episódios você fica com a sensação de que realmente existem diversas atrizes fazendo cada clone separadamente. Tatiana não simplesmente faz uma pessoa "parecida" com outra, ela cria trejeitos e até o modo de falar e de andar tão distintos, que quem assiste fica imaginando se não existem clones de verdade na série. Como Sarah ela é ligeira, esperta, como Cosima ela é uma nerd com dreadlocks, como Alison ela é uma dona de casa neurótica e como Helena ela é uma assassina religiosa louca e divertida. O modo como ela interpreta as personagens é que faz a diferença, cada clone tem um jeito de falar, de se vestir e de pensar, e Tatiana faz isso com maestria. Se você assistir ele legendado irá notar como ela engrossa a voz com alguma clone, ou anda de forma diferente como outra. Isso lhe rendeu o Prêmio Critics Choice como melhor atriz em série dramática e o TCA Award como melhor atuação individual em drama.
Mas não é só Tatiana que brilha na série, Além dela existe o ator Jordan Gavaris, que interpreta Felix, o irmão gay de Sarah Manning, que rende em várias ocasiões a parte engraçada da série. Mas Felix não é só mais um gay que maioria das séries tem. Em muitas séries os personagens gays são engraçados pelo fato de serem gays, mas com Felix é diferente, ele é um gay engraçado. Parece confuso, mas tem uma diferença, e é essa diferença que faz Felix ser um dos personagens mais cativantes da série, além de Alison(Tatiana) e Helena(Tatiana). Falar de uma série sobre clones as vezes faz quem não é muito fã do gênero olhar torto para obras assim, mas o diferencial de Orphan Black é justamente o fato de que não é uma série que para fãs de clonagem, mas sim um série que vai fazer você virar fã de clonagem. Com uma pegada rápida e tensa como nos filmes Taken de Liam Neeson, a série vai fazer você perder o fôlego com situações que variam de cotidianas a perseguições de tirar o fôlego. Super recomendo para quem quer uma série diferente e com atores que sabem o que fazem.



segunda-feira, 20 de abril de 2015

                          A justiça é cega


Quando surge uma série nova baseada em HQ sempre acontece de pessoas se dizerem fãs do herói principal. Eu REALMENTE sou fã do demolidor, e quando soube que teria um série dele eu fiquei muito receoso. Mas para minha surpresa, a série se mostrou tão perfeita quanto a minha amada série GOTHAM. Desenvolvida pela Netflix, a série assinada por Drew Goddard, conta a vida-dupla de Matt Murdock, advogado cego de dia e a noite um vigilante. Ouve um filme que foi muito hostilizado há algum tempo, e depois de anos de negociações, a série veio como um bálsamo para os fãs mais ardorosos do vigilante vestido de diabo. A trama conta com excelentes atores e até onde eu vi( Peguei mesmo os 13 episódios que vazaram para assistir, me julguem se quiserem!!!) a série está praticamente perfeita com as HQs. A primeira coisa a se falar é o visual do personagem, que está usando a antiga roupa preta meio ninja( Sim, essa roupa existia nas Hqs sim,seus modinhas!!!), além do próprio Matt, interpretado por Charlie Cox, a própria série em si nos remete um visual mais obscuro e perigoso, coisa que só as histórias do demolidor conseguiam fazer no universo Marvel. Outra coisa legal foi Wilson Fisk, interpretado pelo ator Vincent D'Onofrio. Ele realmente ficou a cara do rei do crime, não só pelo fato dele ser branco como nas HQs(Fator que foi uma das maiores críticas quando lançaram o antigo filme com Ben Affleck.) Mas o ator realmente entrou no personagem, coisa difícil nos dias de hoje(Tirando GOTHAM é claro). Comparações de um fã da DC de lado, a série tem tudo para ser a melhor série adaptada dos quadrinhos de todos os tempos. A única coisa que eu achei meio chata foi que nos dois primeiros episódios( A partir do terceiro a coisa muda), é mostrado o passado do herói em flashbacks enquanto a trama no presente se desenrola. Até não seria um fator chato, mas quem acompanha a série Arrow desde o começo já deve estar cansado deste recurso. Pois convenhamos, tá chato até hoje falarem o que houve com o Sr.Queen. Mas como tinha dito, a partir do terceiro episódio os flashbacks param a trama começa a se entrelaçar e faz com que a gente fique com o queixo caído e os olhos vidrados nos episódios. Bem, em resumo a série está muuuuito boa, melhor que tudo o que a Marvel já fez. Se você é daqueles como eu que estava esperando a luta contra o crime de Matt se transformar em uma boa série, fique feliz e curta cada episódio. E se você nunca ouviu falar do herói, dê graças aos céus pois estará vivenciando algo digno de aplausos que estava há anos na gaveta. Enfim a série é uma obra de arte que merece ser assistida.
 
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 11 de abril de 2015

                  Liga dos Autores Mineiros

Hoje aconteceu o encontro da liga dos autores mineiros, que aconteceu na biblioteca Infantil e Juvenil de Belo Horizonte. Quem foi recebeu uma excelente palestra sobre a criação e principalmente a esquematização para se poder escrever e publicar um livro. Além do bate-papo muito interessante no fim teve sorteios de brindes, como livros e  mimos para todos que foram. Se vocês amam livros e querem saber mais sobre os novos autores mineiros que estão no mercado agora, ou se você já é escritor ou está pretendendo escrever um livro, não deixe de visitar o grupo em seu próximo encontro. Para mais informações visitem a página do facebook, https://www.facebook.com/ligadeautores. Eu ganhei o livro da autora Thais Lopes e já estou devorando as páginas. Por isso convido a todos a conhecerem o trabalho de Ana faria, Samuel Medina e tantos outros que fazem parte da liga dos autores mineiros.