quarta-feira, 29 de abril de 2015

                 As várias faces de si mesmo




Muitas vezes nos perguntamos como seríamos se um dia mudássemos nosso jeito de andar, vestir ou agir. Como seríamos se fossemos outra pessoa, ou se ao menos existissem outras pessoas com nós, mas com sua própria personalidade. Provavelmente foi essa a ideia de Graeme Manson e John Fawcett ao criarem a série Orphan Black. A série canadense conta a história de Sarah Manning, uma órfã britânica com uma ficha bem suja, que ao voltar para sua cidade presencia o suicídio de uma mulher idêntica a ela.
Sarah rouba os pertences da mulher e decide se passar por ela para poder limpar sua conta no banco, para então poder ter uma boa vida com sua filha Kira e seu irmão Felix. Mas viver a vida da falecida Beth Shields acaba se tornando um pesadelo para Sarah. Primeiramente ela descobre que Beth era uma detetive, depois tem de driblar o namorado de Beth, mas o pior de tudo isso foi que ela encontra outra mulher idêntica a ela. Sarah então se vê dentro de uma trama que envolve clonagem humana, onde todos são suspeitos. Falar mais do que isso é estragar a emoção da série, e emoção é o que não falta.
O primeiro episódio começa com uma premissa meio forçada, com Sarah vendo um suicídio e logo querendo se passar pela morta, mas quando você notar, já está no fim do episódio sem nem piscar os olhos. A trama é tão envolvente que faz você perder o fôlego ao assistir, como se cada segundo perdido fosse algo realmente importante, o que não deixa de ser verdade.
Não tem como não falar da série e não citar a brilhante  atriz Tatiana Maslany, a atriz canadense não só interpreta muitas clones, ela simplesmente dá vida a elas. Não é mentira você dizer que ao longo dos episódios você fica com a sensação de que realmente existem diversas atrizes fazendo cada clone separadamente. Tatiana não simplesmente faz uma pessoa "parecida" com outra, ela cria trejeitos e até o modo de falar e de andar tão distintos, que quem assiste fica imaginando se não existem clones de verdade na série. Como Sarah ela é ligeira, esperta, como Cosima ela é uma nerd com dreadlocks, como Alison ela é uma dona de casa neurótica e como Helena ela é uma assassina religiosa louca e divertida. O modo como ela interpreta as personagens é que faz a diferença, cada clone tem um jeito de falar, de se vestir e de pensar, e Tatiana faz isso com maestria. Se você assistir ele legendado irá notar como ela engrossa a voz com alguma clone, ou anda de forma diferente como outra. Isso lhe rendeu o Prêmio Critics Choice como melhor atriz em série dramática e o TCA Award como melhor atuação individual em drama.
Mas não é só Tatiana que brilha na série, Além dela existe o ator Jordan Gavaris, que interpreta Felix, o irmão gay de Sarah Manning, que rende em várias ocasiões a parte engraçada da série. Mas Felix não é só mais um gay que maioria das séries tem. Em muitas séries os personagens gays são engraçados pelo fato de serem gays, mas com Felix é diferente, ele é um gay engraçado. Parece confuso, mas tem uma diferença, e é essa diferença que faz Felix ser um dos personagens mais cativantes da série, além de Alison(Tatiana) e Helena(Tatiana). Falar de uma série sobre clones as vezes faz quem não é muito fã do gênero olhar torto para obras assim, mas o diferencial de Orphan Black é justamente o fato de que não é uma série que para fãs de clonagem, mas sim um série que vai fazer você virar fã de clonagem. Com uma pegada rápida e tensa como nos filmes Taken de Liam Neeson, a série vai fazer você perder o fôlego com situações que variam de cotidianas a perseguições de tirar o fôlego. Super recomendo para quem quer uma série diferente e com atores que sabem o que fazem.



segunda-feira, 20 de abril de 2015

                          A justiça é cega


Quando surge uma série nova baseada em HQ sempre acontece de pessoas se dizerem fãs do herói principal. Eu REALMENTE sou fã do demolidor, e quando soube que teria um série dele eu fiquei muito receoso. Mas para minha surpresa, a série se mostrou tão perfeita quanto a minha amada série GOTHAM. Desenvolvida pela Netflix, a série assinada por Drew Goddard, conta a vida-dupla de Matt Murdock, advogado cego de dia e a noite um vigilante. Ouve um filme que foi muito hostilizado há algum tempo, e depois de anos de negociações, a série veio como um bálsamo para os fãs mais ardorosos do vigilante vestido de diabo. A trama conta com excelentes atores e até onde eu vi( Peguei mesmo os 13 episódios que vazaram para assistir, me julguem se quiserem!!!) a série está praticamente perfeita com as HQs. A primeira coisa a se falar é o visual do personagem, que está usando a antiga roupa preta meio ninja( Sim, essa roupa existia nas Hqs sim,seus modinhas!!!), além do próprio Matt, interpretado por Charlie Cox, a própria série em si nos remete um visual mais obscuro e perigoso, coisa que só as histórias do demolidor conseguiam fazer no universo Marvel. Outra coisa legal foi Wilson Fisk, interpretado pelo ator Vincent D'Onofrio. Ele realmente ficou a cara do rei do crime, não só pelo fato dele ser branco como nas HQs(Fator que foi uma das maiores críticas quando lançaram o antigo filme com Ben Affleck.) Mas o ator realmente entrou no personagem, coisa difícil nos dias de hoje(Tirando GOTHAM é claro). Comparações de um fã da DC de lado, a série tem tudo para ser a melhor série adaptada dos quadrinhos de todos os tempos. A única coisa que eu achei meio chata foi que nos dois primeiros episódios( A partir do terceiro a coisa muda), é mostrado o passado do herói em flashbacks enquanto a trama no presente se desenrola. Até não seria um fator chato, mas quem acompanha a série Arrow desde o começo já deve estar cansado deste recurso. Pois convenhamos, tá chato até hoje falarem o que houve com o Sr.Queen. Mas como tinha dito, a partir do terceiro episódio os flashbacks param a trama começa a se entrelaçar e faz com que a gente fique com o queixo caído e os olhos vidrados nos episódios. Bem, em resumo a série está muuuuito boa, melhor que tudo o que a Marvel já fez. Se você é daqueles como eu que estava esperando a luta contra o crime de Matt se transformar em uma boa série, fique feliz e curta cada episódio. E se você nunca ouviu falar do herói, dê graças aos céus pois estará vivenciando algo digno de aplausos que estava há anos na gaveta. Enfim a série é uma obra de arte que merece ser assistida.
 
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 11 de abril de 2015

                  Liga dos Autores Mineiros

Hoje aconteceu o encontro da liga dos autores mineiros, que aconteceu na biblioteca Infantil e Juvenil de Belo Horizonte. Quem foi recebeu uma excelente palestra sobre a criação e principalmente a esquematização para se poder escrever e publicar um livro. Além do bate-papo muito interessante no fim teve sorteios de brindes, como livros e  mimos para todos que foram. Se vocês amam livros e querem saber mais sobre os novos autores mineiros que estão no mercado agora, ou se você já é escritor ou está pretendendo escrever um livro, não deixe de visitar o grupo em seu próximo encontro. Para mais informações visitem a página do facebook, https://www.facebook.com/ligadeautores. Eu ganhei o livro da autora Thais Lopes e já estou devorando as páginas. Por isso convido a todos a conhecerem o trabalho de Ana faria, Samuel Medina e tantos outros que fazem parte da liga dos autores mineiros.
 
 

sábado, 4 de abril de 2015

                                 Clube do livro de Bh

Acabei de chegar do encontro do Clube do livro de Bh. Como sempre o dia foi muito bom, repleto de um delicioso bate-papo e o que era melhor, Livros.  Não ganhei nenhum(kkkkkkkkk) foi por pouco, mas tudo bem. Leticia, Giovana e Alice nos apresentaram livros muito legais, e um estilo que até hoje eu não li, o New-Adult. Espero que o próximo  seja tão bom quanto foi hoje e sempre estarei lá prestigiando este grupo que acima de tudo faz a gente se divertir e conhecer a melhor invenção do ser humano os Livros