sábado, 28 de março de 2015

            Muitas confusões e marmelada

Quando era pequeno ganhei muitos livros sobre um simpático ursinho, que vivia aventuras ao lado de um família de humanos muito divertida. Anos e anos depois, eis que surge um filme que me fez sentir aquela boa e velha nostalgia. As aventuras de Paddignton conta a historia do ursinho que saiu do peru e vai para a Inglaterra, em busca de um lar. Parece coisa de criança, mas o filme, assim como o livro, fazem até mesmo a pessoa mais carrancuda vai ficar até o fim do filme, que cativa a todos que o assistem. Mas um das coisas mais bacanas do filme, além do lindo visual gráfico, não só do urso Paddington, mas do cenário em si. A coisa que mais me chamou a atenção foi o elenco, escolhido a dedo, com Nicole Kidman como a vilã Millicent, e a atriz Julie Walters, nossa eterna Sra. Wesley como a personagem Mrs. Bird. O filme conta com um enredo muito dinâmico e é indicado para todas as famílias, e se você já leu algum livro deste carismático ursinho, ira se sentir criança novamente.

quinta-feira, 26 de março de 2015

    Aquele terrível amor não correspondido

Eu já digo que não sou fã dos livros de John Green, pois amo finais felizes pastelão. Mas quando me deparei com a imagem de um novo filme baseado em um livro seu, eu parei e pesquisei sobre qual era. E para minha surpresa o filme que vai vir agora nos cinemas é a história do único livro que eu curti do autor. Cidades de papel está para chegar nas telonas do cinema e com isso já vemos muitos e muitos posts nas redes sociais falando sobre o livro e o filme. A história de amor de Quentin por sua vizinha Margo agora ganha um versão cinematográfica. Eu sempre fico com um digamos " Um pé atrás" quando surge  um filme baseado em um livro, mas pelo que pesquisei e vi, parece que será um bom filme. A busca incansável de Q atrás de sua amada pode não ter o final que maioria das pessoas (inclusive eu) esperavam, mas sem dúvida é uma história que te deixa reflexivo. Assim como Harry Potter, Hunger Games e o aclamado Insurgente, que tiveram adaptações muito boas, esperamos que este filme também seja, ou que pelo menos eles façam algo digno de A Culpa é das Estrelas. Enfim, é uma boa dica para quem quer sair do bom e velho romance pastelão e ver algo mais real, real até demais.
 

quarta-feira, 25 de março de 2015

                     Não se hospede neste lugar.

Quando o nome Alfred Hitchcock surge é sempre sinal de coisa boa. Nesse Boom de séries, surge algo inovador, algo que vai além das séries que estamos acostumados a ver. Bates Motel é uma série que serve como um tipo de Prólogo Contemporânio para o filme Psycho dos anos 60. O filme provavelmente não está na lista de filmes que as pessoas conhecem devido ao longo tempo em que foi exibido, mas fãs do diretor vibraram com a perspectiva de ver algo sobre o notório Norman Bates, o dono do hotel mais temido dos cinemas. Como havia dito, se você assistiu ao filme, que apesar de ser em preto e branco, é muito bom, vai conhecer a vida de Norman antes dos acontecimentos dos filmes. Se você ainda não viu o filme, é só assistir a série e depois procurar o filme que deu origem a esta série e se surpreender. A história da série gira em torno de Norman Bates, e sua mãe Norma Bates. Os dois se mudam do arizona, após a morte do pai de Norman, e começam uma vida nova na pequenina cidade de White Pine Bay. Norma compra um motel abandonado e a mansão ao lado, e tenta recomeçar sua vida. Após um trágico acontecimento no primeiro episódio, mãe e filho, que tem laços estranhamente fortes, tem de lidar com várias situações que futuramente irá moldar a mente do mais notório assassino dos filmes do Hitchcok. Ao longo dos episódios você fica cada vez mais preso ao fatos que cercam os Bates, e como um cúmplice, fica completamente sem ação e desesperado por respostas. A série atualmente tem 20 episódios, divididos em duas temporadas, mas a terceira acaba de ser lançada e está sendo exibida. Se você gosta de suspense, um pouco de terror psicológico e muito mistério, entre e se hospede nos Bates Motel.

 De médico e louco todo mundo tem um pouco

Quantas vezes a vida nos testa, é impossível dizer. Mas temos de sempre estar preparados para reviravoltas em nossas vidas, tanto para o bem, quanto para o mal. Foi isso que aconteceu com Pat, que viu sua vida virar do avesso ao descobrir algo muito triste. Mas não posso começar a falar sobre o que houve com ele, pois isso estragaria a leitura. O livro O Lado Bom da Vida, foi escrito por Matthew Quick, e para mim é o melhor romance já escrito.
Diferente do filme (que ficou muito bom também), o livro nos mostra a vida de um homem cuja vida foi virada do avesso, depois de um infeliz incidente. Ele passou algum tempo em um clínica para tratamentos mentais, mas ele mesmo tem vagas lembranças de quanto tempo ele realmente passou lá dentro. Tudo é muito vago, mas de uma coisa ele tem certeza, ele irá reconquistar Nick, sua esposa e mostrar a ela que ele é um homem melhor agora. O livro nos leva a ver o dia a dia da nova vida de Pat, assim que ele sai do que ele chama de "Lugar Ruim". Pat é um homem que acredita no lado bom da vida, e que todos merecem um final feliz, como em filmes. Por isso o livro nos leva a diversas situações onde Pat se perguntar ou questiona as pessoas ao seu redor, por que elas tem tanto pessimismo.
Quem lê o livro aos poucos vai entendendo a "Real" situação de Pat, e principalmente o que levou ele para a clínica de tratamentos mentais.
Pat então conhece Tiffany, uma mulher completamente diferente de tudo o que ele já viu. Por obra do acaso, os dois se tornam amigos e Tiffany começa a ajudar Pat à tentar se tornar um homem melhor e reconquistar sua esposa. O livro é cheio de situações bem cotidianas, coisas que podemos ver em nossa própria casa. Além disso existem muitos personagens tão reais, que poderíamos nos identificar com eles ou até mesmo dizer que conhecemos uma pessoa igual. O lado dramático está sempre ali, em cada canto na história, pronto para te fazer pensar. Mas o modo como o autor brilhantemente nos coloca em determinadas situações, as pessoas que lerem também vão começar a não só entender o que se passa na cabeça de Pat, mas também a acreditar no lado bom das coisas. O final apesar de ser muito diferente do filme, é sem dúvida tão bom quanto, e com um leveza extrema, faz com que a pessoa que termine de ler fique ali, vendo se realmente não poderia ter mais algumas páginas, pois é difícil deixar de acompanhar a vida deste personagem tão rico em atitudes e até mesmo sabedoria. Romance, drama, e muita comédia cotidiana, o livro O Lado Bom da Vida nos faz não só torcemos por Pat, mas também nos faz ver que as vezes, só precisamos enxergar direito o lado bom que ela nos traz.

terça-feira, 24 de março de 2015

                           Antes do cavaleiro das Trevas

Nos dias de hoje vemos inúmeras séries fazerem sucesso, principalmente quando a série fala sobre heróis, como Arrow, The Flash, Agent's of Shield, etc. Mas para mim a série que mais me surpreendeu e continua a me cativar a cada episódio é a série Gotham.
Criada pelo roteirista Bruno Heller e com a ajuda de Danny Cannon, a história é baseada nos personagens do quadrinho Batman. Até aí nada difere das outras séries que já citei, mas enganasse quem pensa que Gotham é mais uma série que foi feita somente para ter mais um herói nas telinhas. O seriado inova em vários sentidos, primeiro pelo fato da história não ser sobre o Batman já adulto, forte e inteligente como os fãs das Hqs conhecem. Pois o inicio da série começa a partir da morte dos pais de Bruce Wayne. Por isso nesta série, Bruce Wayne ainda é um garoto, e o foco é jogado para o personagem Det. Gordon, que é interpretado por Ben Mackenzie(O.C um estranho no paraíso).
Isso já é um bom motivo para se assistir a série, pois nunca havia sido feito uma história detalhada sobre a pré-adolescência de Bruce Wayne. Mas as novidades não param por aí, além de Bruce, outros personagens são mostrados em suas fases mais jovens, como a Mulher-Gato, Hera venenosa, entre tantos outros. Os destinos se cruzam ao longo da história, e vamos vendo o caminho que cada personagem vai percorrendo para no futuro se tornarem notórios tanto para o bem quanto para o mal.
Um destaque que tem de ser dito é sobre o personagem Pinguin, interpretado brilhantemente pelo ator Robin Lord Taylor. Sem dúvida que digo que é Impossível não torcer pelo Pinguin ao longo da série. O ator nos mostra que parece ter nascido para interpretar Oswald Cobblepot em sua fase mais jovem. Se você não era fã do Pinguin nas HQs, com certeza será na série. Além disso a cada episódio surge mais vilões que tentam controlar a cidade mais obscura dos quadrinhos, e cabe ao Det. Gordon, coloca-los atrás das grades. Uma guerra entre a máfia serve de pano de fundo para desencadear diversos acontecimentos importantes que acabam influenciando a todos que habitam a cidade. Com um visual bem Retrô-Futurista, com uma pitada de gótico, a série vem conquistando cada dia mais fãs, como eu( kkkkk).
Recomendo a todos que querem conhecer não só o passado dos heróis e vilões do universo das HQs do Batman, mas sim ver a cidade mais perigosa e peculiar dos quadrinhos em sua era de ouro.

domingo, 22 de março de 2015

              Por dentro do mundo dos escritores-fantasmas

As vezes ocorre entre as pessoas ávidas por ler, um fato muito peculiar. É o fato de comprarmos um livro sem a menor expectativa sobre ele, de modo que só damos uma olhada na capa e levamos para casa, e quando pegamos para ler nos assustamos com o que lemos. Esse caso aconteceu comigo com o livro O Fantasma de Robert Harris. Eu comprei ele naquelas áreas onde ficam livros na promoção das lojas americanas, junto com Apaixonados de Lauren Kate, e somente o comprei por ter me chamado a atenção pela capa(que nem era a original e sim a do filme de 2008). Quando comecei a ler ele, meses depois de ter comprado, me senti completamente assustado, ao ver o quanto o livro era bom.
Ele é um livro muito bizarro, mas no bom sentido, pois eu nunca li algo como ele. O livro tem uma história que parece ser como qualquer outro suspense político, nada que a série 24 hours não tenha mostrado. Mas é um fator crucial e peculiar que faz com que o livro se torne único, e esse fator é o modo como o escritor desenvolve a história. O livro começa leve, com um escritor-fantasma recebendo a proposta de escrever um livro para um ex primeiro ministro britânico. Até aí tudo transcorre normalmente, mas quando este escritor começa a adentrar na intimidade do político, ele nota que nada é o que parece ser. Você fica tenso a cada página e se sente no lugar do escritor, como se a qualquer momento alguém pudesse chegar em você e ataca-lo. Mas o que mais chama a atenção é um fato que poucos irão perceber logo de cara, ou até mesmo nem perceberam. Esse fato que digo é que em nenhuma vez no livro todo o nome do escritor, que é o personagem principal é mencionado. O livro todo os personagens se referem a ele como " Cara" " O escritor" "O Fantasma", mas nunca chegamos a saber o nome dele. Isso faz com que realmente sentimos que ele é um fantasma naquela trama, alguém que vê, ouve e sente o que está acontecendo ao seu redor. Falar mais do que isso iria estragar a leitura, por isso recomendo a todos esse livro, se vocês está a procura de um leitura que o prende do inicio a fim.